Os 10 Principais Clichês dos Filmes de Terror
Alguns clichês podem até ser óbvios, mas ainda assim são divertidos
Publicado por: Lexrenato
Muitos de nós já estamos bem acostumados com umas cenas padrões que são replicadas em muitas e muitas obras de terror. São takes ou fórmulas tão batidas, que pode até tornar o filme chato dependendo da forma que for aplicado.
Muitos de nós já estamos bem acostumados com umas cenas padrões que são replicadas em muitas e muitas obras de terror. São takes ou fórmulas tão batidas, que pode até tornar o filme chato dependendo da forma que for aplicado.
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Pensando nisso, fizemos aqui um breve compilado das 10 principais cenas mais clichês dos filmes desse gênero que amamos tanto, o terror. Vamos lá!
1 – O Jump Scare (ou estrondo):
1 – O Jump Scare (ou estrondo):
Esse com certeza é um dos mais clássicos. Quando algum personagem está fazendo algo geralmente muito simples, (como pentear os cabelos), de repente o fantasma aparece trazendo consigo um barulho de doer os tímpanos. Esse recurso é tão clichê que alguns filmes podem utilizar-se dele por várias vezes durante o mesmo longa. É claro que o que te assusta é o barulho e não a criatura. Conhecemos isso também como "pulo do susto", o movimento que fazemos quando a cena acontece.
2 – O Celular Não Funciona:
A pobre protagonista consegue escapar do seu perseguidor, ela pega seu celular para chamar o socorro, o que acontece? Você já deve saber, ele não vai funcionar. Não sei das operadoras americanas, mas acho que o "viver sem fronteiras" não dá muito certo com eles. Esse claro foi apenas um exemplo, existem ainda os casos que o celular está descarregado e etc. São soluções pensadas principalmente para o filme não acabar em dez minutos com a chegada da polícia.
3 – A Polícia:
Falando em polícia, não podemos esquecer do fato de que os patrulheiros sempre estarão lá, mas quando o filme já estiver acabando, para dar um cobertor para a mocinha.
4 – O Carro Quebrado:
Mecânicos em filmes de terror devem ser muito caros, ou no mínimo os carros não gostam de pessoas e querem que elas morram. É muito comum você ver algum personagem fugindo até o carro, e quando chega lá descobre que infelizmente ele não liga. Aqui existem algumas variações, o assassino às vezes tem um poder de dedução fantástico e estraga o carro de alguma maneira, ou o personagem consegue ligar o carro, mas bate na primeira árvore que enxerga. Não esqueça ainda de que o assassino ou fantasma já pode estar escondido no banco de trás do automóvel. Este recurso é bem similar ao celular com problema, visto que esses objetos tem o pode de solucionar o embate (assassino vs mocinho), e por isso precisam ser tirados de cena.
5 – "Tem alguém aí?":
Quando a protagonista está assustada por que por acaso ouviu algum barulho estranho, ela então começa a andar vagarosamente pela casa, é aí que acontece o celebre clichê: “Tem alguém aí?” O chato é que o fantasma nunca responde: “Sim, estou aqui!”.
6 – O Escorrega:
Quando os protagonistas começam a fugir de seus perseguidores, os mocinhos sempre irão tropeçar em um galho e meter a cara no chão. O recurso é usado de duas maneiras diferentes, o mais comum é que o personagem caia, mas ainda sim consiga se levantar e correr, isso para tentar dar uma tensão ainda maior a perseguição, em outros casos, ao cair a mocinha já é capturada.
7 – O Espelho:
Esse funciona semelhante ao primeiro clichê (jump scare), por que os dois funcionam muito bem juntos, porém, o espelho pode apimentar essa relação. Quando a protagonista entra no banheiro para pegar algum remédio, escovar os dentes, ou algo do tipo, o espelho é mostrado com alguma coisa atrás dela, na maioria das vezes a personagem nem percebe o espírito. Esse recurso ficou tão desgastado que alguns filmes te pregam uma pequena peça, alguns diretores passaram a montar todo um clima na cena do espelho, porém, não mostram nada, apenas para criar uma expectativa no telespectador. Acontece que isso também já está virando clichê.
8 e 9 – A Casa Assombrada (E a viagem pra lá):
Na tentativa de dar um clima mais pesado a trama, alguns diretores querem te passar a sensação de isolamento, e isso fica meio complicado quando a entidade está em um apartamento ou um local cheio de pessoas. É por isso que muitos utilizam o recurso de uma viagem de férias, para que os personagens possam chegar em uma casa isolada. Aqui nesse “fim de mundo”, os personagens descobrem que ela é assombrada, e que por acaso foi palco de algum crime ASSUSTADOR. Uma pena que as entidades prefiram estar tão longe.
10 – A Finalização:
Por último, e uma outra solução arranjada para o filme não acabar tão rápido, é o fato dos personagens nunca conferirem ou “terminarem o serviço” de acabar com o vilão. Em dada cena, um dos mocinhos consegue acertar o cramunhão, que fica lá estendido no chão desfalecido, mas, por alguma razão totalmente desconhecida que você já conhece, esse personagem foge sem terminar de matar o tinhoso para infelizmente ser morto cinco minutos depois.
Tais clichês são mais recorrentes em filmes Slashers (um subgênero do terror), que fizeram bastante sucesso na década de 90 e até anos 2000. Felizmente alguns diretores atuais tem tentado fugir de convenções, o que tem gerado obras bem "fora da caixinha". Apesar disso, é importante salientar que o clichê não é um atestado de filme ruim, ao contrário, há filmes que conseguem usar clichês de forma sensacionais, tudo depende apenas de como a técnica é emprega.
Se preferir filmes do gênero que escolhem passar longe de tais convenções, fica aqui algumas sugestões de longas mais recentes como: A Bruxa, Suspiria (2018), Nós, Midsommar, O Farol.
Outro detalhe relevante a ser comentado, é que o entretenimento passa por diversas modificações durante os anos, e com isso, é natural que alguns telespectadores gostem e até queiram ser submetidos a esse tipo de experiência. Dessa forma, os clichês não são o problema, e sim sua expectativa para com um filme.