Duna | Crítica
Villeneuve traz de volta um dos maiores clássicos da cultura ficcional
ESTE ARTIGO NÃO CONTÉM SPOILERS
Publicado por: Lexrenato
Um dos filmes mais aguardados do ano chega finalmente aos cinemas nacionais. Duna, dirigido por Denis Villeneuve, é uma adaptação do livro de mesmo nome de Frank Herbert de 1965.
continua após a publicidade
Ao acompanhar as imagens promocionais, e todo o trabalho do marketing do filme, já era esperado que chegasse aos nossos pés um grande épico do cinema, muitos aliás, comparam o longa ao primeiro Senhor do Anéis. Se considerarmos a história como introdutória, acredito que sim, que até possamos considerar a comparação, no entanto, reconheço apenas este aspecto como semelhante entre os dois filmes.
Villeneuve é amplamente conhecido por sua estética que na maioria das vezes foge ao usual, trazendo à grande tela belas imagens contemplativas, foi assim com A Chegada, e com Blade Runner 2049. Nesse sentido, a obra é impecável, e não é de se surpreender se acabar levando algum Oscar por fotografia e ou efeitos especiais. Por esse motivo, a experiência de Duna está atrelada ao cinema. É claro que você leitor pode escolher ver o filme no conforto da sua casa daqui há alguns meses, no entanto, não estranhe se por alguma razão achar a obra comum ou normal, devido a incapacidade de reprodução de aparelhos televisores.
Como citado acima, o filme parece uma grande introdução de uma história extremamente épica, e isso pode assustar muitos telespectadores. Por muitas vezes, o longa é lento e se torna cansativo para aqueles acostumados com o frenesi de filmes de ação ou de baseados em HQ’s. Não podemos claro fazer juízo de valor sobre qual gênero é mais adequado, você pode gostar de um, do outro, ou até dos dois, mas tenha em mente que você encontrará em Duna uma das características mais marcantes de Villeneuve, os momentos reflexivos e introspectivos de seus personagens, o que pode ser interpretado como um filme “parado demais”.
Villeneuve é amplamente conhecido por sua estética que na maioria das vezes foge ao usual, trazendo à grande tela belas imagens contemplativas, foi assim com A Chegada, e com Blade Runner 2049. Nesse sentido, a obra é impecável, e não é de se surpreender se acabar levando algum Oscar por fotografia e ou efeitos especiais. Por esse motivo, a experiência de Duna está atrelada ao cinema. É claro que você leitor pode escolher ver o filme no conforto da sua casa daqui há alguns meses, no entanto, não estranhe se por alguma razão achar a obra comum ou normal, devido a incapacidade de reprodução de aparelhos televisores.
Como citado acima, o filme parece uma grande introdução de uma história extremamente épica, e isso pode assustar muitos telespectadores. Por muitas vezes, o longa é lento e se torna cansativo para aqueles acostumados com o frenesi de filmes de ação ou de baseados em HQ’s. Não podemos claro fazer juízo de valor sobre qual gênero é mais adequado, você pode gostar de um, do outro, ou até dos dois, mas tenha em mente que você encontrará em Duna uma das características mais marcantes de Villeneuve, os momentos reflexivos e introspectivos de seus personagens, o que pode ser interpretado como um filme “parado demais”.
É gratificante enxergar em Duna conceitos totalmente novos (ao menos para mim), de aspectos tecnológicos. O uniforme que recicla água e o escudo com aspecto sonoro – entre outros –, me prenderam totalmente, e me fez ficar o longa inteiro buscando por mais tecnologias como essas. Além disso, o tão famoso verme, que esteve em boa parte do material promocional, é interessante o suficiente para se fazer todo um roteiro apenas envolto a essas criaturas.
Por fim, é no mínimo estranho assistir o longa que claramente mostra o início de uma jornada, sem sabermos se teremos uma sequência. Tanto Warner quanto o próprio diretor não se pronunciaram ainda sobre o assunto. Sendo assim, só podemos esperar que com os resultados de bilheteria e crítica, o anúncio de sim ou de não saia nos próximos meses. (Recentemente foi finalmente confirmado o Duna 2, para 2023).
Duna é um filme elegante e com um nível de complexidade bastante elevado devido ao novo mundo e todos os seus termos e conceitos, mas em contraponto, traz um enredo de simples compreensão e uma boa parcela de jornada do herói clássica como já a conhecemos.
Por fim, é no mínimo estranho assistir o longa que claramente mostra o início de uma jornada, sem sabermos se teremos uma sequência. Tanto Warner quanto o próprio diretor não se pronunciaram ainda sobre o assunto. Sendo assim, só podemos esperar que com os resultados de bilheteria e crítica, o anúncio de sim ou de não saia nos próximos meses. (Recentemente foi finalmente confirmado o Duna 2, para 2023).
Duna é um filme elegante e com um nível de complexidade bastante elevado devido ao novo mundo e todos os seus termos e conceitos, mas em contraponto, traz um enredo de simples compreensão e uma boa parcela de jornada do herói clássica como já a conhecemos.
AVALIAÇÃO: 3.5