A Hora da Sua Morte | Crítica
ESTE ARTIGO NÃO CONTÉM SPOILERS
Chegada recente do Amazon Prime Video, o filme A Hora da Sua Morte tem gerado bastante comentário em um grupo de cinema que participo. O longa, que tenta ser bastante atual, traz uma trama no mínimo intrigante, já que seria interessante ter um aplicativo de smartphone que mostrasse o tempo que falta para morrer.
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Para aqueles que gostaram de A Morte Te Dá Parabéns, esse filme provavelmente será agradável, já que os longas são do mesmo gênero, e usam estruturas de roteiro com algumas semelhanças e convenções.
Não posso negar que o desenrolar do mistério é bem desenvolvido, já que até a segunda metade do filme, o diretor Justin Dec consegue ir soltando aos poucos do que se trata toda aquela situação.
Como não podia faltar, o filme cai em incontáveis clichês, uns bons e outros nem tanto. O principal problema do longa fica por conta do personagem Padre Jonh (P. J. Byrne), que é muito mais ridículo do que engraçado. O Padre fica forçando uma comédia sem nexo, que em dado momento quebra totalmente o clima de urgência dos protagonistas. O personagem serve para alavancar a trama, trazendo informações sobre a mitologia da criatura, porém, isso é tão mal executado que até me deu vontade de parar de assistir. Uma total tragédia. Já a protagonista Quinn Harrys (Elizabeth Lail) é uma enfermeira forte, considerando é claro as situações, e a atriz consegue mostrar bons momentos de interpretação.
Não posso negar que o desenrolar do mistério é bem desenvolvido, já que até a segunda metade do filme, o diretor Justin Dec consegue ir soltando aos poucos do que se trata toda aquela situação.
Como não podia faltar, o filme cai em incontáveis clichês, uns bons e outros nem tanto. O principal problema do longa fica por conta do personagem Padre Jonh (P. J. Byrne), que é muito mais ridículo do que engraçado. O Padre fica forçando uma comédia sem nexo, que em dado momento quebra totalmente o clima de urgência dos protagonistas. O personagem serve para alavancar a trama, trazendo informações sobre a mitologia da criatura, porém, isso é tão mal executado que até me deu vontade de parar de assistir. Uma total tragédia. Já a protagonista Quinn Harrys (Elizabeth Lail) é uma enfermeira forte, considerando é claro as situações, e a atriz consegue mostrar bons momentos de interpretação.
O longa aborda uma discussão interessante ao tratar do tema de assédio sexual no trabalho, no entanto o tema fica superficialmente desenvolvido, sendo usado apenas quando o roteiro precisa avançar ou dar desfecho ao enredo. De qualquer forma, tratar é melhor do que não tratar, então o filme ganha um ponto positivo por abordar algo sério mesmo que minimamente.
Como obra de terror, o filme está mergulhado em praticamente todos os clichês do gênero (como já dito), ao menos uma cena no banheiro foi inspiradíssima, o que deu um gostinho de novidade. O app usado como ponto principal da trama, o Countdown, é bem abordado, pois percebemos que os personagens usam de uma forma bastante realista, o que nos prende rapidamente. Infelizmente a obra desanda quando tenta expandir o app para a maldição, pois além de mal explicada, ainda apela para regras totalmente aleatórias.
A Hora da Sua Morte é uma ótima pedida de entretenimento para aqueles que ainda estão de quarentena, porém caso você seja um telespectador mais exigente, passe bem longe daqui.
Como obra de terror, o filme está mergulhado em praticamente todos os clichês do gênero (como já dito), ao menos uma cena no banheiro foi inspiradíssima, o que deu um gostinho de novidade. O app usado como ponto principal da trama, o Countdown, é bem abordado, pois percebemos que os personagens usam de uma forma bastante realista, o que nos prende rapidamente. Infelizmente a obra desanda quando tenta expandir o app para a maldição, pois além de mal explicada, ainda apela para regras totalmente aleatórias.
A Hora da Sua Morte é uma ótima pedida de entretenimento para aqueles que ainda estão de quarentena, porém caso você seja um telespectador mais exigente, passe bem longe daqui.