Homens de Preto: Internacional | Crítica
Surfando na onda dos
remakes, agora é vez de os Homens de Preto darem as caras por aqui, quer dizer,
não só homens...
Primeiramente é quase
impossível não sentir falta de Will Smith e Tommy Lee Jones, os dois formavam
uma dupla maravilhosa, e assistir MiB sem eles, é quase como comer pão sem
manteiga, você lembra a todo momento que tem algo faltando.
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Felizmente, Tessa Thompson
(Agente M), consegue ser carismática e dar um novo tom ao filme, a atriz rouba
a cena facilmente, sendo ela o foco central do roteiro. Já Chris Hemsworth
(Agente H), é o mesmo de sempre, o próprio é aquele tipo de ator que sua
personalidade sobrepõe os personagens, não tendo nada mais a oferecer do que
aquela velha cara que você já acostumado.
O filme esbarra em muitos
clichês, como a cena de revisitar a “dívida”
de um personagem do passado, porém o diretor F. Gary Gray, consegue fazer com
que alguns desses clichês sejam fofos e por isso não vai te incomodar tanto.
A obra nos proporciona às vezes, algumas discussões sobre gênero, mostrando que as mulheres também têm seu
espaço, no entanto, nem sempre a produção acerta, pois em um nível menor que Mulher Maravilha, fica sugerido que a Agente M “precisa” de um amor. A ideia de vida antes descrita pela moça regida
pelos mistérios do universo, é jogada totalmente no lixo, ao apresentar um
homem bonitão da qual ela necessita ter para ser feliz. Bela mancada!
Ainda preciso comentar sobre
o personagem “Peão”, que é obviamente o alívio cômico do filme. A pecinha consegue
na maioria das vezes ser engraçada, sem em nenhuma vez apelar para uma comédia
pastelona. A aventura melhora bastante quando ele aparece.
Assim, MiB – Homens e
mulheres de preto – não chega a ter o glamour de seus três irmãos anteriores,
mas é o suficiente para você se divertir um pouquinho.
NOTA
DO FILME: 6,1
E aí, já assistiu? Nos conta
o que você achou. Ainda faltou algum monstro brincando com nossa galáxia no
final.