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Brightburn: Filho das Trevas | Crítica

Brightburn (Pllano Geral)

ESSE ARTIGO NÃO CONTÉM SPOILERS!

Você já imaginou se o Superman fosse do mal? O quanto de estrago ele poderia fazer? Pois é, essa é exatamente a proposta de Brightburn: Filho das trevas. As referências ao homem de aço estão por toda parte, desde sua chegada ao planeta terra, há relances do uniforme do herói. 

Além de uma proposta bastante interessante, a obra também soube causar um sentimento de repulsa com suas cenas de violência bem explicitas. A equipe de maquiagem com certeza é a melhor coisa que o filme tem, são bem-feitas ao ponto de você querer virar o rosto para não assistir. 

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O elenco também entrega boas interpretações, tirando Jackson A. Dunn (Brandon Breyer), que achei bem piegas, o rapaz busca sempre aquele mesmo olhar frio de baixo para cima que todo vilão tenta fazer. Seus pais, Elizabeth Banks (Tori Breyer) e David Denman (Kyle Breyer), entregam personagens fieis a proposta apresentada, o que dá uma veracidade sábia ao filme.

Ainda sobre os pais, o roteiro pincela uma discussão sobre como os pais tentam proteger seus próprios filhos a todo custo, mesmo com os indícios constantes de seus erros. Infelizmente o roteirista decidi esquecer rapidinho a temática. 

Infelizmente os elogios não vão muito além disso, com um orçamento baixíssimo de 6 milhões de dólares, o filme tem efeitos especiais bem fraquinhos, que denunciam sua baixa qualidade. O diretor David Yarovesky, até tentou mascarar os defeitos, mas não espere muita coisa. Os sustos não vão nada além dos velhos jumps scares.  

Apesar de um desenvolvimento lento, e uma tentativa frustrada de fazer terror, o filme ainda consegue ter fôlego com um final “pouco costumeiro”, o que é algo bom para nós que esperamos tanto tempo para algo realmente interessante acontecer. 

NOTA DO FILME 6.2

Se o Superman do mal já causa toda essa desordem, imagina se fosse o Batman...